Por Daniel Weterman
Brasília, 23/05/2019 - O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, citou a instalação de novas estruturas para contenção de rejeitos como uma das ações para diminuir os efeitos de um eventual rompimento da barragem Sul Superior, da mineradora Vale, em Barão de Cocais (MG). Estudo técnico aponta para a morte de moradores e "inundação generalizada de áreas rurais e urbanas" em três municípios, além de possíveis interrupções de estradas e problemas com abastecimento de água e de luz, atingindo 10 mil pessoas.
Em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado, que foi marcada de um dia para o outro, Albuquerque citou que a Agência Nacional de Mineração (ANM) está acompanhando a situação para mitigar efeitos. De acordo com ele, a ANM não foi alvo de contingenciamento de recursos e houve um pedido para que uma parte maior da verba do ministério seja direcionada ao órgão. Além disso, afirmou, 34 servidores foram transferidos para reforçar a agência.
No dia 7 de fevereiro, 400 moradores foram retirados da área que pode ser atingida por um rompimento da barragem. A Defesa Civil e a Vale, relatou o ministro, colocaram sinalizações, fizeram treinamento e simulações na região. "O dano ambiental será mitigado e está em andamento já algum tempo a instalação de novas estruturas de contenção do rejeito que está sendo realizada pela empresa", afirmou. Ele também citou a permanência de servidores da ANM e da Defesa Civil de Minas Gerais no local como ação de prevenção.
Nesta sexta-feira, 24, uma comissão de senadores vai a Barão de Cocais para acompanhar a situação.
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