São Paulo, 10/01/2019 - A Eneva divulga os resultados do relatório de auditoria das reservas de gás natural elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates (GCA). A companhia atua em campos nas bacias do Parnaíba e do Amazonas.
Conforme dados referentes a 31 de dezembro de 2018, a GCA certificou as reservas de gás natural num volume total de 21,9 bilhões de m³ como provadas (1P); 25,0 Bm³ em provadas e prováveis (2P) e ao todo 28,4 Bm³, contando reservas provadas, prováveis e possíveis (3P).
Os números são maiores do que há um ano, quando eram respectivamente de 14,2, 18,8 e 22,2 Bm³. Na ocasião, não havia sido considerado o Campo de Azulão, em desenvolvimento, adquirido em abril de 2018.
Separadamente, as reservas de gás da Bacia do Parnaíba são classificadas como 18,9 Bm³ 1P; 21,4 Bm³ 2P e 24,1 Bm³ 3P; ao passado que as do Amazonas são 3,0 Bm³ 1P; 3,6 Bm³ 2P e 4,4 Bm³ 3P.
"Deve ser ressaltado que, a performance dos campos em produção e as novas informações adquiridas e processadas durante 2018 reduziram significativamente a incerteza em relação às reservas 1P e 3P", diz a Eneva no comunicado divulgado na noite de quarta-feira.
Também informa que a dispersão tanto entre os volumes certificados de reserva 1P versus 2P quanto 3P versus 2P é atualmente inferior a 15%, e que em 2018 houve incorporação de 6,1 Bm³ no volume de reservas 1P e 3,3 Bm³ em 3P.
O comunicado destaca ainda o Índice de Reposição de Reservas (IRR) na Bacia do Parnaíba, que foi de 286%, e a relação entre o volume de reservas e o volume produzido (R/P) de 15 anos. (Luana Pavani - Luana.pavani@Estadao.com)
