São Paulo, 04/01/2019 - A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT) informou há pouco, em nota, que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se comprometeu a "buscar o diálogo junto às entidades de classe" para definir a questão da moratória da soja na Amazônia. "A moratória é um desrespeito à legislação brasileira e um atentado à soberania", disse a Aprosoja-MT na nota.
"Entendemos que a moratória da soja inibe o produtor de exercer o direito dele de conversão de áreas, além de inúmeros outros problemas que enfrentamos por causa dessa medida que consideramos ilegal", afirmou, durante o encontro com o novo ministro, o presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan. "Outra questão que nos preocupa, e repassamos ao ministro, é o risco da moratória do Cerrado. Ou seja, são duas medidas que afetam diretamente a produção de alimentos em Mato Grosso e no Brasil."
Conforme a entidade, o compromisso de Salles foi firmado em audiência ontem (3), com Galvan; o diretor administrativo e o consultor técnico da entidade, Lucas Beber e Wanderlei Dias Guerra, além do presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato. (Tânia Rabello - tania.rabello@estadao.com)
