Agronegócios
23/05/2019 08:38

Café/USDA: safra brasileira em 2019 deve diminuir 8,5%, para 59,3 mi de sacas


São Paulo, 23/05/2019 - A produção brasileira de café este ano deve atingir 59,30 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 8,5% (5,5 milhões de sacas a menos) em comparação com o ano passado, quando o País registrou recorde histórico de 64,8 milhões de sacas. A estimativa faz parte de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). "Apesar das boas condições climáticas, a maioria das lavouras de café arábica está em ano de bienalidade negativa, produzindo menos", informa o USDA no relatório.

A segunda estimativa oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada na quinta-feira passada (16), projetou a safra brasileira 2019 em 50,92 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 17,4% em comparação com a produção recorde de 61,66 milhões de sacas em 2018.

O relatório do USDA mostra, ainda, que a produção de arábica está prevista em 41 milhões de sacas, uma redução de 15% em relação à safra anterior. A safra de robusta (conilon) deve atingir 18,3 milhões de sacas, um aumento de 1,7 milhão de sacas em comparação com o ano passado. "Espírito Santo, o maior Estado produtor de conilon, tem sido favorecido pela chuva abundante. Enquanto isso, o Estado de Rondônia aumenta a colheita com boas práticas de manejo dos cafezais", diz o USDA.

A exportação brasileira de café no ano safra 2019/2020 (julho a junho) está projetada pelo USDA em 36,82 milhões de sacas, por causa do esperado menor suprimento de café. As exportações de café verde estão previstas em 33,5 milhões de sacas, enquanto o embarque de café solúvel deve atingir 3,3 milhões de sacas. "Apesar da menor oferta esperada, o Brasil deve continuar muito competitivo no mercado internacional", estima o USDA.

As exportações de café do Brasil no ano safra 2018/19 são estimadas em um volume recorde de 39,72 milhões de sacas, um aumento de 9,27 milhões de sacas em relação ao período anterior. "A safra recorde em 2018 e a competitividade do produto brasileiro por causa da depreciação da moeda local, o real, tem apoiado as fortes exportações", comenta o USDA.
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